@joaolyra, gostei dos pontos relacionados ao raciocínio lógico, pois acredito que tanto a esquerda quanto a direita pecam e muito nisso... Marcia Tiburi por exemplo, a filosofa adorada pela esquerda, é péssima em argumentos racionais, assim também como o Karnal que muitas vezes é adorado pelo pessoal de direita.
Eu sou adepto a folosofia objetivista, onde coloca-se o “auto beneficiamento racional” no seu devido contexto e o “egoísmo virtuoso” como fonte do progresso, e em conseqüência, da prosperidade geral.
Sobre as questões levantadas nesta frase, Os bens Comuns não existem para se gerar lucro, existem para se criar um sociedade descente, eu já utilizo uma outra análise que vai além das questões econômicas, mas sim, baseadas no alicerce do ser humano, o seu jeito de ser, e em algo que ele até hoje continua tendo enraizado em si. Está análise pode ser simplesmente mostrada pela "tragédia dos comuns", onde se algo não é de ninguém e todos podemos usufruir daquilo, sem sombra de dúvidas, aquilo que não é de ninguém será utilizado até a sua exaustão, criando assim algo totalmente destrutivo. Isso vem da questão do instinto mais primitivo do ser humano, que também encontramos nos animais. Veja só, se você tiver uma hectare fértil com muita grama e um casal de cervos, em alguns anos você terá uma explosão de quantidade de cervos, porém, isso chegará a um ponto onde não será sustável se manter pois a grama não é finita, e consequentemente irá acabar, matando todos os cervos daquele hectare de fome. A privatização faz com que aquilo se torne sustentável, ainda mais com as pessoas se tornando cada vez mais conscientes de que um ambiente sustentável é algo que deve ser procurado, e aqueles que acham que não, o dono da propriedade proíbe ele de denegrir aquilo. A diferença de algo público é que delegamos a alguém para tomar a atitude, e ninguém toma, gerando um ciclo vicioso, onde os seres ruins se sobrepõe aos serem bons.