Parte 2 - Religião para as crianças - Como matar Deus
Na primeira parte ficou bem claro que as crianças não nascem sabendo, tudo é aprendido, até aqui nenhuma novidade...
Normalmente uma criança tem os pais para recorrer quando algo de ruim acontece, desde um machucado até o amiguinho da escola perturbando, os pais resolvem tudo. Ao passar do tempo, os problemas vão ficando mais complexos e a ajuda dos pais vão ficando menos frequente. Para quem recorrer?
O ser humano é fraco, em sua essência, todos temos problemas, seja o super homem do Nietzsche, ou segundo Freud "a religião consegue poupar a muitas pessoas uma neurose individual".
Realmente é mais fácil recorrer para a religião, na vida adulta, as crianças ainda não precisam desse tipo de recurso.
Dê um crucifixo para uma criança, seria como dois pedaços de pau e ela vai brincar, ela não entende o simbolismo.
Um adulto não iria brincar, representa algo mistico, religioso, reconfortante...
A questão é, se as crianças não aprendessem esse tipo de recurso, ele iria parar de existir.
Comece a falar do elefante azul que está no canto da sala e ele vai passar a existir, vai ganhar adeptos e vai virar uma religião ao longo dos anos.
Pare de falar de Deus e ele passará a não existir. Pare de atribuir as suas conquistas a Deus, pare de choramingar suas fraquezas a Deus. Não é muito reciproca essa relação, é buscar o conforto da infância em plena vida adulta.
Porém, como parte de nossa cultura, passamos os ensinamentos para as crianças, inclusive a religião.
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Que eu acho completamente desnecessário! É criar medos q não existem, é condicionar a vida delas, é uma completa perda de tempo, é limitar e tolher as suas capacidades, inclusive. Não precisamos disto.