Semana Santa: Será que o sacrifício de Jesus valeu à pena?
Este poderia ser um post sobre todo o sofrimento ao qual Jesus foi submetido antes de sua trágica morte (motivo pela qual a data conhecida como Semana Santa ficou tão popularmente conhecida), mas não... O foco que eu vou preferir abordar aqui é outro: tentar causar uma reflexão acerca do que Jesus estaria achando do tão importante e grandioso sacrifício que ele fez por todos nós!
Em um calvário sem igual (e que até hoje causa uma verdadeira comoção a quem o assisti - por diversos pontos de vista - em suas incontáveis representações teatrais, literárias e cinematográficas), Jesus deu a vida dele pelos seus semelhantes... Mas, será qual valeu à pena?
SE eu fosse Jesus... Eis aqui a minha resposta através de uma imagem:
É uma balança de valores muito complicada de ser pesada porque os aspectos - tanto positivos quando negativos - divergem muito em todas as suas camadas e subcamadas em um âmbito global (afinal, pessoas boas e ruins estão presentes em todos os lugares... apenas alternando entre as suas respectivas quantidades).
Tudo parece ficar mais complicado com a criação e fragmentação da questão religiosa (e a coisa fica absurdamente intensa com tantos escândalos, dos tipos mais diversificados, relacionados - e muitos deles comprovados - de maneira amplificada, às igrejas espalhadas pelo mundo).
Algo que deveria proporcionar o equilíbrio necessário nessa balança, causa ainda mais confusão e uma crescente segregação social. É um espiral de pontos negativos que parece nunca ter um fim.
Evidentemente que a religião não é o único réu a ser "julgado". A lista é longa, mas nós temos corrupção, assassinatos, guerras políticas / químicas, desigualdade social dentre tantos outros exemplos ruins. Um cenário realmente triste de se ver, e de sentir (já que milhões de pessoas são - ou foram - vítimas de alguns desses aspectos em algum momento de suas vidas).
No entanto, não se deve esquecer tudo de bom que os seres humanos já foram capazes de fazer (nos âmbitos científicos, sociais, políticos e religiosos). Diariamente nós podemos, por exemplo, assistir pela TV ou presenciar pessoalmente muitos atos de bondades espalhados pelo globo através dos mais simples atos... Algo que atrai uma magnetude enorme de interesses nobres e genuínos, tornando-se gigante aos olhos de quem realmente quer perpetuar o bem.
Mas infelizmente, parece que esse exército não está dando conta do recado, né? Embora estejam resistindo bravamente, o cenário parece não estar tão iluminado no final do horizonte.