Concordo com a Camilla que a aparente falta de educação pode ser uma forma de discriminar e marcar terreno adotada por uma classe social em relação a outra no Brasil. Dizem que no Japão, pelo fato de ter passado direto do feudalismo pro capitalismo, a língua até hoje mantém a forma de tratamento diferente conforme a hierarquia entre os interlocutores. Dependendo se vc é subordinado ou chefe, cliente ou atendente, homem ou mulher, mais velho ou mais novo, mudam as palavras e a forma de conjugar os verbos. Uma etiqueta formalizada que deve ser seguida sob o risco de não ser entendido, ou pior, julgarem como insulto. De repente no Brasil, como herança de séculos de pais escravista, o uso das palavras serve para identificar e separar quem serve e quem é servido, quem é cidadão ou ser humano e quem não é. Valeu! Sucesso e boa sorte mais uma vez!!