Dia 9 de julho, feriado na cidade, aconteceu a segunda reunião do grupo candidato para o nodo local da Faircoop em São Paulo/SP.

Saudações aos ativistas da Terra! É com satisfação e alegria que comunico que o grupo candidato para o primeiro nodo local da Faircoop em São Paulo/SP se reuniu pela segunda vez no dia 9 de julho, uma segunda-feira de feriado na cidade. Diferente da primeira reunião, que também registrei aqui no blockchain do Steem no post Anunciando o grupo candidato para o primeiro Nodo Local da Faircoop em São Paulo/SP, desta vez, além dos 3 participantes iniciais - Marcos (@vikdias), Pedro (@parrachia) e eu (@wagnertamanaha) - também estiveram presentes a Maíra (@mairadasneves), o Jerome, a Juliana e o Guilherme.

Da esquerda para direita: Juliana, Guilherme, Jerome, Maíra, Marcos, eu e Pedro. Foto disponível no Flickr.

Como disse, a reunião aconteceu em uma segunda de feriado, São Paulo estava vazia e com muitas lojas fechadas. Combinamos o encontro na Sorveteria Soroko, a primeira a oferecer sorvetes veganos por aqui, um lugar simples que só fecha no Natal e Ano Novo. Além do mais, na minha opinião, eles também servem o melhor açaí da cidade :-)

Depois de nos apresentarmos - a Maíra é artista visual e tradutora, o Jerome tem um projeto de permacultura em conjunto com a Casa Brasil, a Juliana é analista de sistemas e o Guilherme é estudante de marketing - conversarmos sobre a Faircoop e Faircoin, a possibilidade de começarmos um nodo local do movimento.

Tendo como guia a página Como criar nodos locais decidimos definir algumas prioridades, detalhar os itens mais críticos (descritos abaixo) com propostas de como podemos agir a partir de agora.

• Dar boas-vindas em nome da Faircoop em âmbito local. Tornar possível e disponibilizar espaços físicos para reuniões de pessoas e coletivos interessados no movimento.
  Pensamos em 2 caminhos, que não são excludentes e podem ser paralelos. A primeira opção seria consolidarmos uma metodologia e requisitos mínimos para eventos organizados em espaços públicos ou comerciais (uma evolução do que fizemos nestas 2 primeiras reuniões). Ou seja, ocupações temporárias e itinerantes. A segunda opção seria encontrar um espaço parceiro, convidando seus representantes a participarem do nodo local, funcionando como um endereço fixo.

• Conectar o movimento Faircoop global com projetos locais. Um nodo local deve ser a melhor maneira de conhecer e encontrar projetos locais que tenham afinidade com os ideais da Faircoop. Além do reconhecimento o nodo local deve promover o uso das ferramentas e serviços Faircoop disponíveis, a adoção da Faircoin, etc.
  Vamos começar um mapeamento de iniciativas, pessoas e projetos em São Paulo/SP. Assim como para as primeiras reuniões já decidimos por locais afins, queremos expandir estas visitas e selecionar outros espaços, grupos, coletivos e ativistas da cidade.

• Ser o time principal para projetos e tarefas da Faircoop. Formar um grupo que trabalhe em conjunto e de forma presencial que possa ser responsável em assumir e cumprir tarefas e projetos integrados à Faircoop global.
  Além de manter este grupo de pessoas que já se reuniram fisicamente queremos convidar mais pessoas e ampliar o número de presentes para as próximas reuniões e eventos do grupo candidato ao nodo local São Paulo. Se você quer fazer parte do nosso grupo, deixe um comentário neste post, no grupo Faircoop em Português no Telegram ou peça para ser adicionado no canal Nodo Local São Paulo no Fairchat.

Além destes tópicos que queremos priorizar também falamos sobre a eventual necessidade de já nos integramos ao Fairmarket, oferecendo produtos e serviços aceitando Faircoin, convidar estabelecimentos, prestadores de serviço ou mesmo pensar em geração de receita em criptomoedas para a manutenção e custeio do nodo local. A conclusão final foi que estas ações podem ser feitas após o crescimento e consolidação do grupo.

Outras questões de organização interna foram decididas: migração dos atuais canais de contato virtuais (Slack e Gdrive) para ferramentas recomendadas pela Faircoop (https://fairapps.net) e a criação de um grupo de estudos sobre Faircoop e Faircoin. Uma eventual visita ao nodo local de Ubatuba também foi levantada, vamos combinar com o Marcelo (@marcelovoos) assim que este assunto estiver mais adiantado.

Sorvete vegano e açaí com guaraná em frente ao futuro Parque Augusta

Fotos disponíveis no Flickr: 1, 2, 3 e 4.

Toda essa conversa e discussão foi regada a sorvete e açaí. Segundo o Sr. Soroko, dono da sorveteria, graças a paciência e orientação de uma antiga freguesa adepta do veganismo eles foram os pioneiros na produção e venda de sorvetes usando leite de soja, sem nenhum derivado animal. O açaí, se não estou enganado, ainda é feito batendo as frutinhas congeladas e não a partir de preparados industrializados, como na maioria dos lugares.

Fotos disponíveis no Flickr: 1, 2 e 3.

A sorveteria fica em frente ao terreno, uma enorme área verde que tem até araucárias, onde construtoras e moradores disputam a criação ou não de um futuro Parque Augusta. O Sr. Soroko inclusive ajudou apoiadores do parque e cedeu espaço em seu estabelecimento para eventos e shows. Ali em frente inclusive aconteceu um piquenique no asfalto. Foi quando, de forma autorizada, conseguiram bloquear a rua para os carros chamando atenção para a campanha.

Lá não aceitam nenhum cartão de banco, apenas dinheiro, o que é um sinal que pode ser difícil convencê-lo a aceitar Faircoins no futuro. Mas pelo menos indica que o Sr. Soroko não se submete ao poder dos bancos e das empresas financeiras convencionais tb :-)

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#NodoLocalFaircoopSP

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English version: In July 9th, a city holliday, happened the second meeting of the applicant group to be the first Faircoop Local Node in São Paulo, Brazil

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