Fugindo do Calor (mini conto picante)
Horas na estrada e sem um ar condicionado nada ajudam, depois de tanto tempo sem uma sombra, e chegando na cidade de domingo este horário, nada realmente aberto, não da pra raciocinar muito bem. Deve ser final de campeonato, ou algo assim, pra cidade estar tão vazia, vai entender?
Como o sol não parecia querer dar trégua resolvi andar pela praça da cidade, toda cidade tem uma, e está melhor que o cimento quente da calçada com certeza. E quem sabe acho uma boa sombra da descansar.
Justiça seja feita, tem sim uma alma ou outra andando por aqui, mas com esse calor absurdo dava pra acreditar num ataque zumbi, todos se arrastando e alguns grunhindo, acho até que escutei alguém murmurando “cérebro” mas por segurança passei reto sem dar atenção.
Procurando um lugar mais fresco vi a igreja de portas escancaradas no meio da pracinha. Não estava com cabeça pra muita coisa, mas a ideia de zumbis ajudou a me convencer. O silencio pelo menos na igreja era algo mais comum, fiquei mais a vontade com ele. Me sentei no ultimo banco mesmo estando tudo vazio, e parei pra ver a arquitetura simples mas bonita, luxuosa de certa forma, pra quem entende dessas coisa, deve ser algum lugar histórico, ou coisa assim.
Já estava me sentindo melhor depois de soltar alguns botões da camisa e me largar de braços abertos. Mal reparei no barulho de moto parando na porta, e os passos que vinha igreja a dentro, estava cansado, suado e distraído, ocupando quase o banco todo abraçando o encosto e cabeça jogada pra trás, olhos fechados, e só percebi que não estava mais só quando os passos pararam e senti um calor próximo de mim. Abri meus olhos, com um fundo de preocupação, mas tentando manter a compostura. E tudo que vi foram cabelos longos esticados em minha direção e algo que devia ser um óculos escuro por trás deles.
Vi também um sorriso que me perguntou se cabia mais um ou se o banco era todo meu. Respondi que desde que não precisasse me mexer ela podia fazer o que quisesse, quase como um convite, miolos cozidos, você sabe... Ela deu a volta, se sentou do meu lado, encostada em mim, com uma perna largada por cima da minha coxa e a cabeça no meu braço, sacou um leque de não sei onde e começou a se abanar.
Tentei argumentar que ela não precisava ser tão literal, só a tempo dela segurar minha barba e me puxar, e antes de eu reagir, enfiar a língua na minha boca enquanto eu terminava as palavras. A adrenalina bateu, alerta movia os olhos para os lados, essas coisas não se fazem onde pessoas rezam, e apesar da preocupação, aquela língua dançando na minha boca e aqueles lábios macios apertados nos meus se comunicaram rápido com resto do corpo. Me soltei e afastei a cabeça, tomando um pouco de folego, ela apertou a perna em mim, como uma chave, e encostando entre minhas coxas com a dela disse “Que bom que você gostou”.
Ela se levantou, de pé entre minhas pernas, me agarrou pele cós da calça, os dedos chegaram a passar entre meus pelos, por pouco suas unhas não me arranham. Começou a andar e me puxar, levantei sem pensar muito segui. Fomos parar no confessionário, largado aberto na lateral escura da igreja, sem nem olhar pros lados ela me puxou pra dentro, entramos e fechamos a cortina, meu coração disparou, pensando em alguém vendo tudo aquilo.
O espaço pequeno não ajudou, e num contorcionismo próprio, ela tirou a camiseta enquanto eu desabotoava a camisa, beijando rápido e com força cada momento que o strip nos permitia. Paramos pra nos beijar, já pele tocando pele, grudada pelo suor, e quente, muito quente, corria a mão por suas costas, buscando o fecho de seu sutiã enquanto com a ponta da língua desenhava na dela. Sem protestos agarrei seu bumbum enquanto nos beijávamos, sem saber se ela percebia quão duro eu já estava, apertem seu quadril no meu pra não deixar dúvidas, curtindo o tesão.
Buscou o botão da minha calça, e enquanto ela abria eu tentava me sentar no banquinho, e só consegui quando elas estavam pra baixo do meu joelho, vi seus olhos fixos no volume em minha cueca tentando saltar, esticando o elástico ao máximo. Percebeu que estava muito vestida, o espaço apertado bastou pra me presentear com vistas deliciosas, ela tinha enfiou os peitos na minha cara pra soltar o sutiã, e enquanto soltava os elásticos pelos ombros eu aproveitava pra agarrar seus peitos e massageá-los por dentro do tecido que se descolava dela, e assim que seus mamilos apareceram, busquei com a boca o mais próximo para mordiscar enquanto ela soltava as calças e rebolava pra cair pelas pernas, sem querer se agachar e sair da minha boca..
Ela virou de costas pra tirar a calcinha, enquanto se abaixava me rendeu quase uma bundada e um angulo digno de filme pornô, bumbum perfeito, se abrindo em minha direção, revelando que a maioria tem vergonha até de pensar que tem, podia ver detalhes de seus dois furinhos. Meio brincalhão corri o dedo entre suas pernas, de baixo para cima, saindo com ele todo molhado e ganhando um gemido que ecoou pela igreja. Senti um frio na espinha, e comecei a olhar de um lado para outro pelos furinhos das laterais, tentando achar alguém. Não vi ninguém, mas só parei de olhar quando senti sua mão me agarrando por cima da minha cueca, de vagar o tanto que era possível subindo e descendo, puxou o elástico para baixo, e meu membro duro desceu com ele, e quando apertado dentro do pano estava começando a ficar dolorido, pulou pra fora, batendo na minha barriga. Olhei pra baixo, e ela já descia a cabeça sobre ele, fechando a boca com um hálito quente, enfiou ele inteirinho e tirou de uma só vez, como num daqueles truques da internet lá estava a camisinha, vinda de não sei onde, vestindo o menino, que pulsava e saltitava de tesão.
Rapidinho ela se virou e começou a se posicionar para sentar em mim, me segurando o joelho com uma mão e o membro com a outra, deslizava em seu raxinho a procura da entrada, e assim que percebi que estava se encaixando e entrando, agarrei sua cintura e a puxei para baixo, ela puxou o ar com força, tomando folego, e apertou as unhas na minha coxa, doeu bastante, mas valeu a pena. Alguns segundos depois, recuperado o folego, ela ergueu os braços acima da cabeça segurando o cabelo e começou a girar o quadril, rebolando numa dancinha erótica, quase um oito, que quase me fez gozar.
Alcancei seus peitos, e com eles na mão comecei a beijar suas costas, corri a língua em sua espinha, sentindo seu suor salgado, alterando bom beijos, agarrei novamente na sua cintura e fiz ela subir e descer, ela logo acompanhou, inclusive a descida mais forte que eu puxava, começou a soltar o peso, e o barulho das coxas suadas batendo minha começou a aumentar. Cada batida, ela se esforçava pra não soltar um gemido, eu também já mordia os lábios pra segurar os meus, e a cada segundo era mais difícil segurar. Entrando com força, sentia tocar o fundo, fui aumentando a velocidade, e sentindo seus músculos me apertando de vez em quando. Mordendo apertado meus lábios explodi, o que acho que bastou para fazer com que ela se perdesse também, e com um longo gemido abafado, depois de um par de subidas, ela sentou até o fim, e ficou imóvel por alguns segundos, respirando fundo.
Ela se levantou quase em câmera lenta, brilhando um pouco de suor, reparei meu pênis saindo com camisinha e tudo de dentro dela, meio que expulso, caído indecente de lado. Ela me olhou com um sorriso, buscando a calcinha no chão, eu também comecei a procurar minha roupa pra me trocar. Trocamos um beijo carinhoso enquanto nos vestíamos.
Ela se virou e abriu a cortina. Gelei novamente, lá estava o parado o padre, de costas pra gente, com sua bíblia na mão, muito concentrado. Saímos o mais de fininho possível, rezando para não termos sido pegos, e o mais rápido que conseguíamos sem fazer barulho fomos em direção a saída. Sentindo olhos queimando minha nuca o tempo todo, desci as escadas sem olhar pra trás, ela subiu na moto e ligou o motor, e com a cabeça me ofereceu uma carona. Subi e sumimos dali.
(image: https://all-free-download.com/free-photos/download/summer-light_514904.html)
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