A Guerra de influência no contexto das Big Techs

Olá Steemians! Aqui estou novamente depois de uma nova pausa, resolvi falar um pouco sobre empresas que em seus nichos de atuação, são verdadeiros impérios, que dominam o mundo como conhecemos, de certa forma.

Esse texto meio que estava pronto há bastante tempo mas, devido a tudo que aconteceu este ano (2020), meio que a última coisa que pensei foi escrever aqui. Enfim, segue o texto.

Após o surgimento da internet na década de 60, e consequentemente a sua popularização, o setor de tecnologia da informação despontou no cenário mundial, tornando-se um serviço essencial para o funcionamento da sociedade de forma geral.
Surfando nessa onda do boom da Tecnologia, algumas empresas moldaram a internet como a conhecemos, enquanto outras, revolucionaram a forma como lidamos com a tecnologia atualmente. Já conseguiu imaginar como seria a vida sem serviços de delivery? Ou como seria difícil realizar compras e/ou vender produtos sem E-commerce? Ou mesmo como seria a mobilidade urbana se não pudéssemos contar com serviços de transporte particular?

É inegável que hoje, empresas do ramo tecnológico, possuem de certa forma, relevância estratégica para países, vide como exemplo, a guerra comercial entre EUA x China, que basicamente disputa país por país, a soberania da próxima revolução tecnológica de transmissão de dados, o 5G. Mas, se de um lado, tais serviços, se tornaram essenciais, de outro lado, há a preocupação real do tamanho que empresas como Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft – conhecidas como GAFAM – pode alcançar.
Porém, não é somente no Vale do Silício que mega corporações despontam, neste contexto, entram os gigantes asiáticos Baidu, Alibaba, Tencent e Xiaomi (BATX), que como o GAFAM, dominam seus seguimentos no continente asiático. Essas empresas conseguem facilmente ultrapassar o PIB de alguns países em suas receitas.

Como neste mundo nem tudo são flores, empresas como GAFAM e BATX vêm despertando algumas questões sobre o seu impacto e influência na sociedade, visto o grande potencial que ambas possuem até mesmo de influenciar as eleições de um país. Numa breve contextualização, podemos citar a briga judicial entre o governo dos EUA e a Apple, que se recusa a ceder dados de seus clientes para ações “antiterrorismo” do governo norte americano.

Um outro ponto que gera controvérsia, está relacionado aos dados coletadas por tais empresas, com o intuito de melhorar seus serviços. O problema está na venda, perda ou até mesmo vazamento de tais dados. Uma questão a ser levantada em consideração é, será que toda essa mercantilização de dados não está se transformando numa invasão de privacidade disfarçada de melhoria dos serviços prestados?

É inegável que tais empresas, mesmo que sendo privadas, cumprem um papel fundamental na economia de seus países de origem e fora deles, e de certa forma, os países que não possuem uma Big Tech, está fadado a ser dependente de tecnologia estrangeira.

Países da União Europeia inclusive, já estudam maneiras de controlar esse crescimento a partir de medidas que tornam tais empresas mais competitivas no mercado, impedindo assim o provável monopólio e ações anti competitivas das mesmas.

Por fim, e você caro leitor? O que acha sobre a temática? Diga nos comentários :)
Como de costume, segue abaixo os links com algumas referências e dicas de leitura e um vídeo bem bacana explicando o contexto da disputa EUA x China :)