As leis artísticas compõem-se, sobretudo, de exceções!

Diante do desafio exposto aqui (https://steemit.com/pt/@thomashblum/escreva-sobre-musica-e-eu-te-curarei) por @thomashblum, lembrei do meu "teórico" predileto na história da música, Arnold Schoenberg.

Em sua clássica obra "Harmonia" (http://editoraunesp.com.br/catalogo/9788539301744,harmonia-2-edicao), ele apresenta sua aversão ao engessamento das "regras" (QUE REGRAS?) para se fazer música e indica que a teoria musical precisa tratar com todas as possibilidades de combinações de sons e não apenas aquelas que são pré-selecionadas por serem classificadas como "tonais", por exemplo.

Schoenberg é pai da dodecafonia e produziu música disruptiva e inovadora para sua época, quebrando barreiras e levando a estética musical em direções vanguardistas (exemplo:

Sua visão era que a arte não pode (nem deve) ser controlada por regras, uma vez que em suas palavras: "as leis artísticas compõem-se, sobretudo, de exceções". Esse espírito é desafiador ao daqueles que pretendem julgar o que é certo e errado no mundo da música em função de padrões forçados sobre as pessoas em termos do que é adequado ou não de antemão.

Recomendo fortemente a todos os músicos que conheçam a obra e pensamento desse gigante da música mundial.