Floradas atraem visitantes na Holanda e no Japão
Com a chegada da estação das flores no hemisfério Norte, no próximo dia 21, duas espécies desabrocham como perfeitos atrativos naturais: as tulipas, na Holanda, e as flores de cerejeira, no Japão, ambas de curto período de floração. As primeiras formam um tapete multicolorido em parques e jardins, entre março e abril, e as segundas, que lembram pequenos pingentes sob os galhos, florescem normalmente na primeira semana de abril, porém, mais sensíveis, sobrevivem por menos de duas semanas.
Ao imprimir um toque especial a esses já incríveis destinos, o apelo visual dessas flores de rara beleza contribui, consideravelmente, para o aumento de visitantes na Holanda e no Japão nos respectivos períodos de floração. Na Holanda, o parque Keukenhof, a menos de uma hora de Amsterdã, é de visita obrigatória. Redesenhado todos os anos – em 2018, o tema é Romance –, ele atrai anualmente mais de 1 milhão de visitantes. Em 2017, recebeu 1,4 milhão.
Neste ano, quem está embarcando no próximo dia 30 para a Europa, com ida à Holanda especialmente para apreciar as tulipas, é a publicitária mineira Fátima Lima, acompanhada da amiga Maris Ávila, geógrafa e dona de uma floricultura.
As duas não veem a hora de ver de perto a exótica flor, originária da Turquia e da Ásia Central, mas cuja versão selvagem, que chegou aos Países Baixos no século XVI, segundo dizem, não era tão exuberante como as tulipas de hoje, trabalhadas pelos horticultores holandeses.
Poesia em pétalas
A floração das cerejeiras (“hanami”, em japonês) pode ser apreciada por todo o país. Embora de menor ciclo de vida, elas têm a vantagem de, a depender da temperatura, da umidade e da altitude de cada localidade do país, florescer mais cedo ou mais tarde, estendendo, assim, o calendário de floração, explica o diretor da SS Viagens, Alfredo Savi, que, neste ano, vai levar 22 turistas para se deleitarem com as delicadas flores.
Cerejeiras em flor serão antecipadas
O Japão está se preparando para uma chegada antecipada da temporada de flores de cerejeira, conforme previsão da Japan Meteorological Corp (órgão metereológico do país), divulgada em 1º de fevereiro. O fenômeno deve começar pela capital, Tóquio, com o desabrochar das flores no dia 20 de março – atingindo o auge em 28 de março –, mesma data prevista para acontecer nas províncias de Kochi e Kagoshima.
A floração deve ocorrer em 21 de março em Fukuoka, 22 de março em Nagoia, 26 de março em Osaka, 27 de março em Kyoto e 10 de abril em Sendai.
A empresa meteorológica, com sede em Osaka, cobre cerca de mil locais de ocorrência da floração em todo o território japonês, de Kyushu, no Sul, a Hokkaido, no Norte.
Celebrações
Uma flor (“sakura”, em japonês) considerada símbolo nacional da primavera japonesa, ela inspira os nativos a realizarem uma verdadeira celebração, levando tapetes e esteiras para forrar os gramados dos parques, onde famílias, amigos e até profissionais engravatados compartilham alimentos e bebidas em piqueniques sofisticados. Quem não pode conferir o hanami durante o dia, pode vê-lo à noite.
Durante a floração, as árvores de até 10 m de altura e galhos finos, mas com copas de até quatro metros de diâmetro, ficam cheias de pequenas flores brancas e, dependendo da espécie, rosadas. Quando a brisa sopra, uma chuva de pétalas recobre o chão.
‘Jardim da Europa’ ostenta milhões de tulipas
Conhecido como o Jardim da Europa – e o maior jardim de flores do mundo –, o parque Keukenhof, situado em Lisse, foi criado em 1857 como jardim ornamental do castelo homônimo e aberto à visitação pública em 1950. Todos os anos, ele recebe um total de 7 milhões de bulbos de tulipas de cores variadas, de cem variedades.
Além da flor símbolo do país, o parque ainda possui alas de jacintos, narcisos, orquídeas, rosas, cravos, íris, lírios e muitas outras espécies, que formam o espetáculo de cores e perfumes do atrativo natural.
O Keukenhof, que só recebe visitantes apenas durante oito semanas por ano, abre suas portas, em 2018, de 22 de março a 13 de maio. Será a 69ª edição de atividade do parque, que, além de atrair turistas, é o mais importante acontecimento no setor de floriculturas holandês e uma importante vitrine para os profissionais exibirem seus trabalhos. Dos visitantes, 15% visam negócios – são 20 pavilhões de mostras de flores e plantas variadas –, e o parque ainda conta com 500 produtores e fornecedores.
Arte e tradição
Outras atrações tornam o Keukenhof um passeio ainda mais imperdível: o jardim de esculturas, com cerca de 100 obras de arte de diversos estilos, e outro ícone holandês, um moinho de mais de 100 anos.
Para as crianças, o parque oferece um labirinto e um campo de jogos e de animais, além de um espaço de recreação da Miffy.
Neste ano, a temporada das flores no Keukenhof será finalizada com um festival de música clássica.
Roteiros de tours únicos e personalizados
Com acompanhamento desde Belo Horizonte e suporte de guias no destino, a Viagens Petrucelli, de Felipe Petrucelli, é especializada em viagens exclusivas pelos cinco continentes. Logo, não deixaria passar a floração das cerejeiras sem visitar o País do Sol Nascente.
Tanto que, no próximo dia 25, embarca com 20 pessoas. No grupo, está a funcionária pública aposentada Solange Alves, ansiosa para, enfim, admirar o que imagina como “a coisa mais bela do mundo. Nada como ver as flores de perto e sentir o cheiro local”, resume.
Nesse roteiro Japão com Dubai, que inclui Osaka, Kyoto, Tóquio e vários vilarejos, visitam-se templos e museus e passeia-se de barco e trem-bala, além de viver uma noite de experiência japonesa no hotel, com o uso de quimono (roupa tradicional) e chinelos de madeira.
Em Dubai, havertá city tour (incluindo o maior prédio do mundo e sua dança das águas), compras no maior shopping do mundo e tour no deserto em 4x4com pôr do sol e jantar.
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