"Criando coragem" e vencendo o medo!
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Definição da palavra coragem segundo o GOOGLE:
1. moral forte perante o perigo, os riscos; bravura, intrepidez.
2. firmeza de espírito para enfrentar situação emocional ou moralmente difícil.
Resolvi escrever um Relato Pessoal para inaugurar esse cantinho de compartilhamento, com o qual ainda estou me adaptando, o Steemit.
Para falar sobre coragem, é necessário começar falando sobre a falta dela. Fui criada para ter medo de muitas coisas; para não me machucar e para me afastar das pessoas que pudessem me criticar negativamente de forma maldosa ou me fazer sofrer. Aprendi muito cedo a me esconder da dor. Um dia percebi na pele que ela era inevitável e que só atravessando desafios é que conseguimos desfrutar da conquista de possíveis recompensas as quais demandem esforço, dedicação e CORAGEM. Nessa busca por encontrar a coragem dentro de mim, aprendi que ela tem muito a ver com a fé - mas não "fé" no sentido religioso da palavra. A fé de que falo é aquela confiança no desconhecido que precisamos assumir no momento em que decidimos tomar coragem.
Pensar demasiadamente sobre a vida e calcular cada detalhe é um reflexo do medo. A nossa mente vive cheia de medos: os medos da infância, os medos colocados por nossos pais e também os medos que a gente insiste em colecionar pelo caminho. O medo nos impede de encarar as coisas como são e como podem vir a ser - ele nos impede de dar o salto que precisamos para a nossa superação pessoal.
A VIDA, em si, é imprevisível e nos conduz por caminhos tortuosos. Viver exige coragem. Contornar o percurso do caminho pra evitar possíveis e incalculáveis barreiras que possam surgir, não facilita a viagem, mas apenas a prolonga. Isso não traz segurança. Inclusive, no no caminho aparentemente mais fácil podem estar escondidas várias armadilhas do destino. A vida não é uma linha reta. Não é possível fazer um mapa de viagem da vida porque os cenários mudam e o destino também. É preciso maturidade emocional para realmente aceitar que a vida é feita de tempos bons e tempos ruins. E é preciso coragem para acreditar que, durante os dias ruins, seremos capazes de nos redescobrir e nos fortalecer. Por muito tempo tentei antecipar vários cenários como se isso fosse me trazer segurança. Eu queria que tudo saísse como eu havia planejado. Com o tempo fui percebendo o quanto essa atitude interna me impedia de desfrutar da vida com leveza e, principalmente, com a fé necessária para deixar que ela siga seu fluxo.
Fui percebendo com o tempo que, à medida que caminhamos, o caminho aparece. Cabe a mim corresponder ao que a vida me pede a cada momento. Passei a aceitar as coisas como são e, a partir dessa aceitação, seguir pelos caminhos novos que iam aparecendo. Meu coração foi aprendendo, pouco a pouco, que, sim, aqueles caminhos não imaginados poderiam fazer muito mais sentido do que os caminhos que tracei pra mim no começo.
Desvencilhar-nos do medo nem sempre é fácil. Sempre que seguimos por caminhos novos, aparecem várias pessoas para nos desencorajar. Não é por mau. Simplesmente transferem a descrença delas para nós, inconscientemente.
Li uma vez que a palavra coragem vem da raiz latina "cor", que significa "coração" e isso deu todo sentido às descobertas que eu estava fazendo em relação à busca da força e da coragem dentro de mim para enfrentar os obstáculos de outrora. Hoje, compreendo que ser corajoso é aprender a viver com o coração. A cabeça é receosa e tenta buscar segurança no planejamento, na lógica, na antecipação de cenários. A nossa mente quer evitar a possibilidade de sofrimento e começa a restringir as nossas possibilidades de ação. Já o coração se coloca em prontidão para enfrentar riscos e para lidar com as possíveis dificuldades que aparecerem.
É preciso equilibrar esse dois extremos. É preciso racionalizar as nossas escolhas sim, mas sem deixar que elas condicionem demasiadamente as nossas atitudes - sem deixar que elas nos paralisem, diante de todas as possibilidades de falha. Pois essas sempre existirão. Estou aprendendo a cada dia me conectar mais com os caminhos tortuosos do coração e da CORAGEM.
Tenho descoberto verdadeiramente o poder que a vida tem de nos surpreender e tenho percebido o quanto eram tolas muitas das expectativas que criei ao longo do percurso. Quando comecei a me abrir para a vida, deixando que ela siga seu o percurso, ao invés de permanecer cultivando planos, autocobranças e expectativas, comecei a entender que o meu destino e a minha missão nesse mundo não me pertencem e nem estão em minhas mãos pois, felizmente, parecem fazer parte de algo maior.
E parece que, de alguma forma, o nosso destino sabe o caminho a seguir. Quando deixamos de tentar agarrá - lo, ele nos conduzir surpreendentemente a "lugares" que fazem sentido, "dentro" e "fora" da gente. Não cabe a mim traçar a melhor rota precipitadamente. A vida se encarrega de mostrar aos poucos as trajetórias possíveis. A mim, basta estar atenta e corresponder a isso a cada momento, fazendo as melhores escolhas naquele momento. Tenho vivido períodos de transição pessoal e de auto-descobertas muito significativas.
E, de verdade, sinto muita gratidão.
1. moral forte perante o perigo, os riscos; bravura, intrepidez.
2. firmeza de espírito para enfrentar situação emocional ou moralmente difícil.
Resolvi escrever um Relato Pessoal para inaugurar esse cantinho de compartilhamento, com o qual ainda estou me adaptando, o Steemit.
Para falar sobre coragem, é necessário começar falando sobre a falta dela. Fui criada para ter medo de muitas coisas; para não me machucar e para me afastar das pessoas que pudessem me criticar negativamente de forma maldosa ou me fazer sofrer. Aprendi muito cedo a me esconder da dor. Um dia percebi na pele que ela era inevitável e que só atravessando desafios é que conseguimos desfrutar da conquista de possíveis recompensas as quais demandem esforço, dedicação e CORAGEM. Nessa busca por encontrar a coragem dentro de mim, aprendi que ela tem muito a ver com a fé - mas não "fé" no sentido religioso da palavra. A fé de que falo é aquela confiança no desconhecido que precisamos assumir no momento em que decidimos tomar coragem.
Pensar demasiadamente sobre a vida e calcular cada detalhe é um reflexo do medo. A nossa mente vive cheia de medos: os medos da infância, os medos colocados por nossos pais e também os medos que a gente insiste em colecionar pelo caminho. O medo nos impede de encarar as coisas como são e como podem vir a ser - ele nos impede de dar o salto que precisamos para a nossa superação pessoal.
A VIDA, em si, é imprevisível e nos conduz por caminhos tortuosos. Viver exige coragem. Contornar o percurso do caminho pra evitar possíveis e incalculáveis barreiras que possam surgir, não facilita a viagem, mas apenas a prolonga. Isso não traz segurança. Inclusive, no no caminho aparentemente mais fácil podem estar escondidas várias armadilhas do destino. A vida não é uma linha reta. Não é possível fazer um mapa de viagem da vida porque os cenários mudam e o destino também. É preciso maturidade emocional para realmente aceitar que a vida é feita de tempos bons e tempos ruins. E é preciso coragem para acreditar que, durante os dias ruins, seremos capazes de nos redescobrir e nos fortalecer. Por muito tempo tentei antecipar vários cenários como se isso fosse me trazer segurança. Eu queria que tudo saísse como eu havia planejado. Com o tempo fui percebendo o quanto essa atitude interna me impedia de desfrutar da vida com leveza e, principalmente, com a fé necessária para deixar que ela siga seu fluxo.
Fui percebendo com o tempo que, à medida que caminhamos, o caminho aparece. Cabe a mim corresponder ao que a vida me pede a cada momento. Passei a aceitar as coisas como são e, a partir dessa aceitação, seguir pelos caminhos novos que iam aparecendo. Meu coração foi aprendendo, pouco a pouco, que, sim, aqueles caminhos não imaginados poderiam fazer muito mais sentido do que os caminhos que tracei pra mim no começo.
Desvencilhar-nos do medo nem sempre é fácil. Sempre que seguimos por caminhos novos, aparecem várias pessoas para nos desencorajar. Não é por mau. Simplesmente transferem a descrença delas para nós, inconscientemente.
Li uma vez que a palavra coragem vem da raiz latina "cor", que significa "coração" e isso deu todo sentido às descobertas que eu estava fazendo em relação à busca da força e da coragem dentro de mim para enfrentar os obstáculos de outrora. Hoje, compreendo que ser corajoso é aprender a viver com o coração. A cabeça é receosa e tenta buscar segurança no planejamento, na lógica, na antecipação de cenários. A nossa mente quer evitar a possibilidade de sofrimento e começa a restringir as nossas possibilidades de ação. Já o coração se coloca em prontidão para enfrentar riscos e para lidar com as possíveis dificuldades que aparecerem.
É preciso equilibrar esse dois extremos. É preciso racionalizar as nossas escolhas sim, mas sem deixar que elas condicionem demasiadamente as nossas atitudes - sem deixar que elas nos paralisem, diante de todas as possibilidades de falha. Pois essas sempre existirão. Estou aprendendo a cada dia me conectar mais com os caminhos tortuosos do coração e da CORAGEM.
Tenho descoberto verdadeiramente o poder que a vida tem de nos surpreender e tenho percebido o quanto eram tolas muitas das expectativas que criei ao longo do percurso. Quando comecei a me abrir para a vida, deixando que ela siga seu o percurso, ao invés de permanecer cultivando planos, autocobranças e expectativas, comecei a entender que o meu destino e a minha missão nesse mundo não me pertencem e nem estão em minhas mãos pois, felizmente, parecem fazer parte de algo maior.
E parece que, de alguma forma, o nosso destino sabe o caminho a seguir. Quando deixamos de tentar agarrá - lo, ele nos conduzir surpreendentemente a "lugares" que fazem sentido, "dentro" e "fora" da gente. Não cabe a mim traçar a melhor rota precipitadamente. A vida se encarrega de mostrar aos poucos as trajetórias possíveis. A mim, basta estar atenta e corresponder a isso a cada momento, fazendo as melhores escolhas naquele momento. Tenho vivido períodos de transição pessoal e de auto-descobertas muito significativas.
E, de verdade, sinto muita gratidão.
[Foto tirada em Santa Clara - Rio de janeiro]
Parabéns, seu post foi selecionado para o BraZine! Obrigado pela sua contribuição!
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Olá! @amandavale, ótimo texto. Realmente não podemos deixar o medo tomar conta da nossa vida, a coragem é necessária e também uma construção diária com a qual aprendemos a amadurecer aos poucos.
Gosto muito da frase: "E Se der medo, vai com medo mesmo"
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Belo texto. Somente sendo corajosos podemos viver verdadeiramente. Sem ela ficamos estagnados, não nos movemos, nos fechamos. A coragem diante do medo e diante do sofrimento, nos dá força para continuar e amar mesmo depois de uma decepção. Seguir novos caminhos e evoluir. A linda imagem no final me trouxe também uma sensação de liberdade: é necessário coragem para sermos livres.
Parabéns pelo texto, sobre a coragem: não é a ausência do medo, o medo é algo natural, portanto alguém corajoso sabe controlar o seu medo, até porque de certo modo o medo é irracional, tememos coisas que muitas vezes não está lá, ou de coisas que não vão acontecer, então passamos a temer algo, mas quando experimentamos passamos a encarar esta coisa de forma diferente, bem vinda ao steemit!
Muito bom o post! A coragem é uma grande virtude da alma humana. Caminha junto com a esperança. O medo nos protege, mas por vezes temos que nos expor para vencer nossos objetivos! A vida é um equilíbrio, e é preciso coragem para vivê-la! Parabéns pelo post!
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